No dia 15 de Agosto, Nespereira viu um movimento diferente pela freguesia.
De tarde, viu uma enorme comitiva constituída pelos organizadores do Kulverão, e seus simpatizantes, seguirem de Vila Chã a Feira, com uma autêntica artista de rua- no bom sentido-, como demonstrou Sónia Magina, mais o "contorcionista" do grupo, o Manuel, e ainda a grande comitiva de Zés Pereiras, que seguiam lentamente desde a Escola de Vila Chã até São Brás, parando ainda em frente ao Café Faria, e na primeira etapa, em São Brás, as meninas ainda deram um ar da sua graça a tocar os bombos.
Depois, recomeçando na Feira Franca, a comitiva seguiu até ao Largo do Pelourinho, onde aí, surgiu uma carrinha- imaginem só- adaptada com uma máquina de tirar finos. Após isso, a comitiva voltou ao Campo de Futebol, onde se ultimavam os últimos preparativos para o Pedra da Moura Sound's Festival.
À noite, numa noite muito fria, o público disperso, pendeu para começar a assistir ao festival lateralmente ao palco.
Entrou, então, em palco os Pop Magazine, que foram, sem dúvida a grande surpresa deste festival. Apresentando um tipo de música pop muito agradável, e com a vocalista, Té, a demonstrar todo o seu poderio na voz, foi talvez o grupo que mais prendeu o público além de surpreender. A interactividade dos Pop Magazine com o público, foi muito bem vista, apesar de Nespereira ainda não estar muito habituada a este tipo de situações. O à vontade do guitarrista Meixa, também deixou bons apontamentos. O grupo faz lembrar, um pouco, os Clã, apesar da sua jovialidade e da sua ainda crueza. Té promete ser uma das vozes que não ficaram apenas pelo Pedra da Moura Festival.
A seguir, vieram os portuenses Bella Mafia, que mostraram mais originalidade à nível de concepção das músicas, embora o vocalista exagerasse muito na interactividade com o público, roçando por vezes, o ridiculo em algumas frases dirigidas ao público. Baseado, mais ou menos, num genéro de Ornatos Violeta, -e, ou- Pluto, estes também fizeram uma música agradável, mas muito repetitiva.
E, finalmente, vieram as estrelas do Festival: Oblique Rain. Os Oblique Rain, tiveram consigo a tocar Daniel Botelho, e foi o grupo que mais ajuntamento ao palco provocou, apesar de apresentarem um tipo musical que não entra em qualquer ouvido. Mostraram um metal muito poderoso e prometedor, e talvez o nascer de uma banda a nível nacional. Sem tocarem aquele tipo de metal enfadonho, costume de vários grupos de metal, este grupo promete pela qualidade musical e melódica que apresenta, e duas coisas muito importantes, a boa pronúncia do inglês e o seu à vontade em palco. Também trouxeram bastantes fãs, assim como os Bella Máfia.
No final, houve música ambiente, apesar da grande dispersão e de alguma chuva que se começou a sentir cair.
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